Eu não assisti ao Fantástico no domingo (mas quem vê as coisas da TV na TV hoje em dia) mas fiquei sabendo de uma reportagem sobre “violência e games”, essa que ta aí em cima. Ela é baseada apenas na proibição de Counter-strike pela justiça do Rio Grande do Sul e sobre a polêmica causada por Bully. Ou seja, nada de novo. Mas acho que pela primeira vez na TV aberta ela foi razoavelmente balanceada, apesar desse início desastroso. Eu falo aqui rapidinho, quem fez uma ótima e divertida análise da reportagem foi o Marcos Diniz, do GoLuck.
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Mas então, quando o GTA IV (sério candidato à proibição no Brasil) foi lançado, teve uma longa entrevista à Radio France Internationale onde comentaram vários desses pontos levantados na matéria, especialmente um que é tratado de maneira superficialíssima: a questão da censura para os games no Brasil. A “conclusão” da reportagem do Fantástico é: videogame NÃO é coisa de criança (finalmente!) e a solução seria controlar mais a venda – um especialista diz que nos EUA o a censura funciona bem e as crianças estariam livres desses jogos mais cabeludos. E parece ser a solução, só que esquecem que no Brasil é uma minoria que compra jogos originais. Desde quando camelô vira pra um moleque e fala: “não, meu amigo, Bully você não pode comprar” ou pede a identidade de alguém que quer o filme da Brasileirinhas pra conferir se é “de maior”? Acho que aqui, como fala um dos caras da reportagem, o papel da família é importante. Um controle mínimo no que a molecada joga (ou assiste ou ouve) é importante, mesmo que seja para acompanhar e conversar. É bem mais fácil culpar os videogames e esquecer o abandono dos pais, que, na real, dão graças a Deus que há uma babá eletrônica que toma conta do filho enquanto os adultos são submetidos a jornadas de trabalho cada vez mais longas. Essa discussão é infinita.
By SUPER INTERESSANTE
Na minha opinião a proibição de alguns jogos nada mais é que tirar a liberdade de escolha e expressão das pessoas.
Os jogos só influencia realmente as pessoas com uma personalidade fraca que se deixa levar pelo game!
Não é certo pensar que por que no Bully eu prendo meus colegas de escola em armários e dou “cuecão” neles que eu vou sair por ai fazendo o mesmo!
Vale lembrar que o certo seria os pais imporem regras e limites para os filhos,
E não generalizar como estão fazendo.
8 comentários:
Eu concordo um pouco com essa reportagem. Não adianta falar que um jogo só exerce poder em uma pessoa de personalidade fraca. É só pensar em crianças, que a cada dia estão mais viciadas em jogos violentos como CS e GTA. Criança não tem uma personalidade formada, e é altamente manipulável. Indiretamente isso acaba influenciando sim. E fora os outros males né, criança viciada em games, de personalidade agressiva, problemas de visão, e uma série de outros distúrbios.
Mas, tudo que não é excesso, não faz tão mal assim...
Eu assisti a reportagem no fantástico, e finalmente, mostraram os 2 lados da moeda, e não criticaram somente...
Como os games podem ser influenciáveis, filmes, música e até livros também são.
O negócio é ponderar e curtir td numa boa!
Mas inegavelmente, tem gente q tem problema, e sai matando por aí, pelas mais variadas influências... games, novelas, filmes, músicas, etc... esses tem q ser tratados msm
"Como os games podem ser influenciáveis, filmes, música e até livros também são." [2]
Ah acho que isso de que game influencia é bem relativo...
Depende bastante da índole da pessoa viu... se for começar a proibir games, terão que proibir uma série de coisas.
Mas que tem certos jogos que não são pra "quinança", ah tem...
Game é uma midia que nem qualquer outra. Se game violentos formassem seriais killers, todos os meninos seriam ninfomaniacos na vida adulta, pq todos na infância gostavam de uma revista de mulher pelada e viam escondido dos pais. Todos que leêm diariamente o caderno policial sairiam matando por ai, enfim. Essas discussão é totalmente absurda e retrograda. Vamos a fatos concretos:
A indústria de games faturou mais que a indústria do cinema com todas suas superproduções ano passado. No Japão é o segundo maior setor da economia. Muitas empresas estão licensiando espaços publicitários e músicas nos games. Porque !?
Simples. A molecada que antes assistia televisão, hoje joga , ve filmes, e passa a maior parte do tempo na frente do computador, na internet. Quem no futuro irá gerar receita publicitária para os meios de comunicação que hoje fazem matérias babacas sobre os games, como Tv, jornais e revistas em papel !!!???
O que dá mais dinheiro para uma emissora de TV. Uma criança jogando o dia inteiro, ou vendo televisão com comerciais de brinquedos e outras coisas a cada 15 minutos !??
É o fim de uma era, e a molecada de hj que tem 8, 10, 12 anos está crescendo para serem os que sepultaram a midia convencional.
Rust in peace!
Nessa parte eu concordo com o Luis!
Hoje em dia a maioria das pessoas não assiste mais a TV convencional, a maior parte do tempo é gasta com o computador, Jogos (principalmente consoles e PC) eu tenho absoluta certeza que estamos indo exatamente para essa nova faze onde a publicidade vai ser totalmente direcionada para essa área que esta crescendo super rápido.
E essa polemica nada mais é que um recurso da televisão de tentar minizar essa evolução.
Acabei de ver o vídeo, no meu primeiro post eu só tinha lido a matéria... nossa que ridículo, a narração do tipo "Meu Deus que horror, eles estão comprando games proibidos!!! não pode, eles vão sair matando meia dúzia depois!"
Quem se deixa influênciar desse jeito é muito fraco da cabeça.. pára, por isso que eu não assisto mais a globo! ahsuiheia
VIXII ,
so vi o menininho deitando no PS3 ali ,
só no MOTORSTORM E UNCHARTED
HAEuHAUehAUehUAEh
BEM D++++++++++++
Acabei de ver a matéria e ler o post. Na minha opinião, como tudo que não se usa de forma "inadequada" pode ser prejudicial, e não apenas os games.
Tenho um filho de 8 anos que tem video-game desde os 5, os games que ele joga, ele mesmo baixa da internet, grava nos DVDs ou PSP e usa, porém não deixa a desejar na escola e tem se demonstrado um garoto muito inteligente que além de games, adora esporte e tem equilibrado bem seu lazer.
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